Estado entrega 72 ambulâncias para 47 cidades fluminenses

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Virando o Jogo na Saúde’ apresenta os principais resultados na área nos primeiros 10 meses do ano
A cerimônia de entrega de 72 ambulâncias a 47 cidades fluminenses marcou, nesta quinta-feira (14/11), o ‘Virando o Jogo na Saúde’. O evento, no Palácio Guanabara, teve o objetivo de apresentar as ações e resultados do Governo do Estado na área da saúde durante os primeiros dez meses da atual gestão. O governador Wilson Witzel, ao lado do vice-governador, Cláudio Castro, e do secretário de Saúde, Edmar Santos, falou sobre os avanços do setor que, até o momento, já repassou recursos da ordem de R$ 450 milhões aos 92 municípios do estado.

– A região mais populosa do Rio de Janeiro, a Baixada Fluminense, recebe o maior número de ambulâncias. São, ao todo, 19 viaturas, para os 11 municípios desta região, além das demais cidades fluminenses. Vimos o depoimento de um dos trabalhadores que atuam na direção destes veículos, que falaram sobre a qualidade do material que estamos entregando no dia de hoje. Quero ressaltar também o trabalho que está sendo feito pela Secretaria de Saúde por meio dos cofinanciamentos, que é uma ajuda extra aos municípios para investimento no atendimento à população. Nossa meta é finalizar o ano com o repasse de R$ 500 milhões – afirmou o governador Wilson Witzel.

As 72 ambulâncias, padrão SAMU 192, foram adquiridas com investimentos estaduais no valor de R$ 12,4 milhões. Cada veículo – equipado com maca retrátil, cilindros de oxigênio e ar comprimido, imobilizadores, pranchas de resgate, entre outros itens – custou R$ 172,2 mil. Só foram contemplados municípios que têm o serviço habilitado e qualificado pelo Ministério da Saúde. Os furgões da Mercedes-Benz foram adaptados para ambulância de suporte básico ou avançado de vida.

– A entrega destes veículos simboliza uma ajuda na reestruturação do serviço móvel de urgência e emergência, o que significa que a população terá mais segurança no pronto atendimento. É importante que expliquemos os critérios que foram usados para a entrega das ambulâncias aos municípios do estado. O primeiro é que as cidades sejam habilitadas ao SAMU. Em seguida, o número de veículos seguiu de acordo com o número de habitantes de cada município. Outro fato que merece destaque são os parceiros que tivemos neste processo: Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Detran-RJ nos ajudaram em toda a logística para que as ambulâncias estejam prontas para a utilização de cada cidade – disse o secretário de estado de Saúde, Edmar Santos.

Durante a cerimônia, estavam presentes ainda os secretários André Moura (Casa Civil e Governança) e Cleiton Rodrigues (Governo), além de deputados federais, estaduais e prefeitos.

O presidente da Associação de Municípios do Estado do Rio de Janeiro (AEMERJ) e prefeito de Piraí, Dr. Luis Antonio, ressaltou a importância dos repasses financeiros para a recuperação da estrutura médico-hospitalar do interior fluminense.

– Em nome dos prefeitos e da AEMERJ, gostaria de agradecer ao Governo do Estado por esta ajuda aos municípios fluminenses. Todos nós vivemos uma crise e a falta de recursos nos afeta muito. E, depois de muito tempo, o Governo retorna com os cofinanciamentos, o que nos ajuda bastante, sobretudo, auxilia a população do Rio de Janeiro. A partir desta iniciativa, estamos conseguindo recuperar a estrutura da saúde, como alguns hospitais – falou o presidente da associação.

Ações e resultados da saúde em 2019

Cofinanciamentos
Só nos primeiros dez meses de 2019, cerca de R$ 450 milhões já foram destinados às 92 cidades fluminenses por meio do programa de cofinanciamentos da Secretaria de Estado de Saúde (SES). A pasta desenvolveu a estratégia da regionalização, a partir do foco no atendimento de saúde próximo do cidadão. A meta da secretaria é terminar o ano com R$ 500 milhões investidos na saúde.

Investimento na Prefeitura do Rio
O Governo do Estado vai investir R$ 174 milhões nos hospitais Albert Schweitzer e Rocha Faria. São R$ 6 milhões por mês nos próximos 24 meses, além de cinco meses retroativos. O acordo entre as administrações estadual e municipal prevê ainda um repasse de cota única de R$ 60 milhões para a saúde do município a ser usado em melhoria nas unidades da Prefeitura do Rio. Além desses valores, a Secretaria de Saúde já repassou mais de R$ 32,5 milhões por cofinanciamento.

Climatização nas unidades estaduais
Ao todo, foram comprados 650 novos aparelhos de ar-condicionado para climatizar a rede estadual de saúde. Foram cerca de R$ 1 milhão investidos só no primeiro semestre deste ano. As UPAs também tiveram seus aparelhos consertados e a manutenção foi posta em dia em diversas unidades do estado.

Repasse para o Hospital da Posse (Nova Iguaçu)
Repasse de R$ 5 milhões por mês para o Hospital da Posse. Até o início da nova gestão, a unidade recebia apenas R$ 1,5 milhão com repasses inconstantes. Com o novo recurso, a unidade melhorou a infraestrutura beneficiando o atendimento aos moradores da Baixada, como a reforma de toda a ala de enfermaria, com 40 salas. Sete já foram entregues e as obras continuam.

Ao todo, o Governo do Estado já repassou R$ 50,6 milhões à Prefeitura de Nova Iguaçu para manutenção do HGNI e a Maternidade, incluindo R$ 10 milhões por meio de cofinanciamento para fortalecer diferentes serviços de saúde, como exames e cirurgias, melhorias para UPAs e SAMU, compra de medicamentos e ampliação da atenção básica local.

Programa Estadual de Transplantes
Até novembro, já foram 118 órgãos transportados por helicópteros em 2019. Além disso, o programa atingiu o recorde de captação em um único mês: 81 órgãos. O índice de aceitação de famílias que doaram órgãos de parentes subiu para 67%.

RJ atinge marca de 3 mil cirurgias bariátricas
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Modelo de atendimento norte-americano é inaugurado no HEAL
A nova sala na emergência do Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL) conta com sete leitos e passou por três meses de obras. Adota modelo semelhante ao utilizado em modernos centros de trauma dos Estados Unidos, que inclui a integração de todo o sistema de atendimento, desde o momento do resgate do paciente até o atendimento na unidade, tempo chamado de “Hora de Ouro”, com contato prévio entre a equipe de resgate e o hospital.
Crédito das fotos: Mauricio Bazilio/SESImprensa Saúde Governo do Rio de Janeiro