Greve nas refinarias afeta diversos setores de produção da Petrobras

Companhia reitera que há reflexo na produção de petróleo e gás.
Apesar disso, a distribuição está funcionando dentro da normalidade.

Segundo a companhia, não se fala em desabastecimento por enquanto, não há risco de faltar gasolina ou gás, apesar da queda na produção do petróleo por causa da greve.
A paralisação começou na quinta-feira da semana passada (29) por alguns sindicatos, mas no domingo (1) teve a adesão de outros sindicatos e agora a greve já acontece em 11 estados brasileiros.
Na refinaria de Cubatão, os trabalhadores que entraram no turno da quarta-feira (28), às 15 horas, estão dentro da empresa até agora, ou seja, eles não saem há sete dias. Como não houve troca de turno, eles continuaram lá dentro.
O sindicato quer que os funcionários saiam da empresa, entrou na Justiça e a juíza determinou que os trabalhadores sejam liberados, mas eles continuam exercendo suas funções.
Eles dizem que estão na empresa por livre e espontânea vontade por causa do risco de deixar tudo abandonado, sem nenhum trabalhador. Eram no total 80 pessoas, mas alguns acabaram indo embora porque não tinham mais condição física de ficar.
A categoria quer aumento salarial de 10% e que sejam mantidos os direitos trabalhistas.