A Prefeitura de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, divulgou nesta terça-feira (6) um balanço com os números da dengue no município. Segundo o Comitê de Mobilização Social contra o Aedes aegypti, de janeiro a novembro deste ano foram notificados 8.808 casos da doença e 5.690 confirmados. Este é o maior maior índice de dengue da história da cidade.

De acordo com o secretário de saúde, Rafael Tavares, a maioria dos casos foi registrado no mês de março, quando a cidade passava por uma epidemia. No mesmo período, foram 108 casos notificados de zica, sendo sete em gestantes e 26 em não gestantes confirmados. Já chicungunya, foram 16 casos notificados e nenhum confirmado.

De acordo com a equipe da secretaria de Saúde, os maiores problemas verificados para a proliferação da dengue foram caixas de água sem tampa e calhas sujas.

“Cada um deve fazer seu papel dentro de casa”, salientou Fabíola Braz Penna, gerente de Vigilância em Saúde. Ela frisou que na maioria dos casos se trata de uma questão de limpeza.

“Ninguém deve ficar esperando o agente de endemias”, acrescentou. Fabíola ainda comentou que as pessoas infectadas ficam incapacitadas para o trabalho e que será dada atenção especial às escolas no período de férias.

Durante a reunião foi citado que cada instituição do Comitê de Mobilização Social contra o Aedes aegypti são corresponsáveis pela mobilização da comunidade. O slogan “10 minutos salvam vidas” continua sendo usado. Apesar da maioria dos casos serem do início deste ano, a secretaria de Saúde já recebe notificações de novos casos, por isso os cuidados devem recomeçar pois há perigo de nova epidemia, principalmente de dengue.

Mesmo com a transição do governo municipal o comitê deve continuar mantendo suas reuniões. A próxima ficou marcada para o dia 20, terça-feira, às 10h30. Atualmente a secretaria de Saúde de Nova Friburgo tem 10 agentes de endemias para combate ao Aedes aegypti, porém, estão sendo aguardadas novas contratações desses agentes em regime de emergência.