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Concurso Público: aprovados e reprovados no teste de aptidão física participam de reuniões na Prefeitura

Na manhã da última quinta-feira, 17, o prefeito de Nova Friburgo, Rogério Cabral, recebeu em seu gabinete uma comissão formada por aprovados no concurso público do município que está em andamento. O intuito foi ouvir do chefe do Executivo – e também da comissão oficial do concurso – notícias sobre as providências que o governo está tomando em relação à homologação do certame.
Os aprovados discordam do protesto dos reprovados no teste de aptidão física e alegam que tudo sobre esta etapa do concurso constava no edital. “Nós estudamos, treinamos, nos preparamos, nos esforçamos e passamos. Os testes foram possíveis de superar, pois conseguimos passar. Não achamos justo com os aprovados. Sempre haverá pessoas aprovadas e reprovadas em um concurso. O direito deles está esbarrando no nosso” – disse Paula Schaustz, aprovada no concurso.
Nesta etapa, 185 pessoas foram aprovadas nos testes físicos, mas os reprovados estão movendo uma ação junto à Defensoria Pública. O advogado da comissão oficial do concurso, André Gripp, durante a reunião, disse aos aprovados que essa ação dos reprovados não questiona a legalidade do concurso 001/2015, e que deve ser mantida a proporcionalidade do teste físico em defesa desses 185 aprovados, para que não se haja conflito de interesse.
No período da tarde, o prefeito recebeu um segundo grupo, desta vez composto por pessoas que não foram aprovadas no teste de aptidão física. Esta comissão solicitou a realização de um novo teste, alegando rigidez nos testes aplicados, número de pessoas que não conseguiram concluir os testes e também limitação de algumas pessoas por causa da idade e de condição física.
O prefeito Rogério Cabral ouviu com atenção todos os questionamentos e explicou que não cabe ao município decidir pela realização de um novo teste de aptidão física. Explicou que, neste caso, cabe à Justiça avaliar se a reivindicação deles é procedente. Neste sentido, o prefeito irá organizar uma nova reunião com representantes das duas partes (aprovados e reprovados) e com a presença do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Comissão do Concurso e da juíza responsável. A ideia é agilizar a busca por uma solução que contemple as duas partes, dentro da legalidade.
Texto: Priscila de Lima
Fotos: Leonardo Vellozo