Coluna Efeito Borboleta

EDUACAÇÃO INCLUSIVA E PARA TODOS

 

Como olhar para o Brasil e não perceber a enorme diversidade? Como olhar para outro e não perceber que somos diferentes?

Respeito às diferenças é a palavra de ordem para o convívio social. E como não entender a Educação como o meio capaz de nos tornarmos únicos, enquanto seres humanos, mesmo em meio às diferenças?

Somos milhões de indivíduos, pessoalmente diferentes entre si na cor da pele e dos cabelos, no formato dos olhos, da boca e do nariz. Como grupos sociais, diferentes quanto à cultura de origem, a classe social, profissão, religião, opinião política e ideológica.

Como brasileiros, somos frutos do entrelaçamento de índios, africanos, portugueses, espanhóis, japoneses… Enfim, essa diversidade provoca discriminação que gera preconceito. Aqueles que fogem ao padrão ideologicamente dominante são considerados inferiores.

Os sistemas educacionais muitas vezes favorecem e estimulam a discriminação e a exclusão.

Embora encontremos uma escola que hoje, levanta a bandeira da Inclusão, seja ela social, comportamental ou digital, e que a Educação deva ser para todos, ainda o que se vê, é a exclusão em muitos aspectos.

A escola é um dos agentes responsáveis pela integração do indivíduo na sociedade. É um componente capaz de contribuir para o bom desenvolvimento de uma socialização adequada, de forma que capacite o relacionamento e participação ativa de todos.

Para que isso aconteça, a Educação precisa estar preparada para receber qualquer tipo de indivíduo, com suas necessidades específicas, e para isso, precisa adaptar-se às realidades que se apresentem.

Os portadores de Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) estão sendo identificados com frequência cada vez maior na sociedade e principalmente nas escolas. Esses Indivíduos, antes rotulados como “incapazes” e que acabavam “ficando para trás”, hoje, após diagnósticos de profissionais, médicos, psicólogos e pedagogos, têm todos os respaldos legais para que suas necessidades especiais sejam atendidas e assim sejam respeitados e reconhecidos como iguais. Estratégias diversas e diferenciadas são utilizadas como apoio pedagógico para que as dificuldades sejam superadas. Portanto, não é uma opção das escolas realizarem as adaptações e cumprirem as orientações, mas um dever.

A metodologia da escola deve ser adequada, envolvendo seus alunos. E no momento em que surgir algum problema é importante que haja uma mobilização por parte da escola, a fim de que solucionem a possível dificuldade.

As escolas devem buscar formas de prevenção nas propostas de trabalho, preparar os professores para entenderem seus alunos, diferenciar um a um, respeitar o ritmo de cada um.

A escola deve ser um ambiente onde todos possam sentir-se bem e amados.

Tentou-se chamar o Brasil hoje, de Pátria Educadora.

Foi no mínimo uma insensatez e no máximo…

Melhor nem comentar.

 

 

 

Beto Alves